Tropa do Exército faz último exercício em Marabá antes de ir aos EUA

A 23ª Brigada de Infantaria de Selva (23 Bda Infl Sl) realizou, na última semana, o Exercício de Tiro Real (ETR), destinado aos mais de 300 militares que compõem a Subunidade CORE. Essa foi a última etapa do adestramento da tropa, que segue no mês de agosto para representar o Brasil no Exercício CORE 24, nos Estados Unidos.

O exercício foi realizado no terreno da Fazenda Limeira, a 70 km de Marabá.  Foram realizados tiros de Metralhadora FN Mag e MINIMI; Fuzis IA2 e Daniel Defense DD5 7.62mm; e do Canhão Sem Recuo 84mm Carl Gustaf.

Durante a atividade, foi possível observar não somente o adestramento da subunidade, realizado ao longo dos últimos dois anos, mas a integração de todas as funções de combate, a exemplo do fogo com a manobra. Todo o processo foi acompanhado por uma comitiva do Comando de Operações Terrestres (COTER), como parte da visita operacional ao Comando Militar do Norte (CMN).

A programação incluiu ainda uma demonstração do 1º Grupo de Artilharia de Campanha de Selva (1º GAC Sl). Com apoio de uma aeronave do Destacamento de Aviação do Exército (Dst Avx Ex) e da Seção Fluvial da 23º Bda Inf Sl, foi montada uma bateria de obuses e apresentado o resultado do treinamento constante dos militares que cumprem sua missão no ambiente de selva.

A atividade contou com as presenças do Gen Ex Novaes (Cmt Op Ter), Gen Ex Guilherme (Cmt Militar do Norte), Gen Bda Veiga (Cmt 23ª Bda Inf Sl), Gen Bda Rabêlo (Ch Mis Paz Av/IGPM), Gen Bda Fabiano (Ch C Dout Ex/Ch Prep F Ter), Gen Bda Nagy (Ch CCOp/CMN), Gen Santana Netto (ChEM/CMN), que na ocasião puderam acompanhar todo o exercício.

O Exercício CORE é resultado de um programa de cooperação assinado entre Brasil e Estados Unidos, que estipula exercícios bilaterais anuais até o ano de 2028. A primeira edição aconteceu no Brasil em 2021, a segunda, em 2022, no estado americano da Louisiana. Já em 2023, a edição aconteceu na Região Norte do Brasil.

Em agosto deste ano, o Exercício CORE reunirá militares do exército brasileiro e americano para um adestramento combinado em Fort Johnson. As tropas dos dois países irão compartilhar experiências e trocar conhecimentos sobre doutrina e técnicas, táticas e procedimentos de defesa, visando manter os laços históricos entre os países e incrementar a integração e a cooperação entre os dois exércitos.

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