A campanha só começa, de fato, no dia 16 de agosto.
Nas últimas duas semanas, o município de Marabá caminhava para ter cinco candidaturas a prefeito no pleito que acontece em outubro, mas, na reta final, dois candidatos desistiram. É o caso de Fábio Moreira (PSD), ex-secretário municipal de Obras, e da ex-vereadora Irismar Melo (Progressistas), que já havia concorrido à prefeitura em 2020 e ensaiava nova investida. Ambos passaram a apoiar Chamonzinho na corrida eleitoral.
Assim, os candidatos chancelados nas convenções partidárias foram três deputados estaduais nascidos em Marabá: Toni Cunha (PL), Dirceu tem Caten (PT) e o próprio Chamonzinho (MDB).
A primeira convenção a ser realizada foi a do MDB, no último sábado (3), reunindo, além do MDB, Republicanos, PDT, União Brasil, PRD, Solidariedade, PSB, PSD e a Federação PSDB/Cidadania. A coligação foi batizada de “Pra Marabá Avançar”.
Lá, Fábio Moreira foi chancelado como vice do emedebista, por indicação do atual prefeito, Tião Miranda, que passou a apoiar a candidatura de Chamonzinho.
Wenderson Chamon é marabaense e começou a sua carreira política como vereador por dois mandatos em Curionópolis, município do qual também foi prefeito em duas gestões. De lá, ascendeu a deputado estadual, sendo reeleito em 2022 como o mais votado do Pará. Ele tem o apoio irrestrito do governador Helder Barbalho.
No domingo (4) pela manhã, foi a vez do PL de Toni Cunha realizar convenção e confirmar o nome dele como cabeça de chapa. João Tatagiba, ex-presidente da Associação Comercial e Industrial de Marabá (Acim), foi apontado como vice.
A coligação, que ainda não tem nome formal, reunirá PL, Podemos, e Avante. O partido Podemos é presidido por Tatagiba em Marabá, e liderado, em nível estadual, pelo senador Zequinha Marinho. Em nível nacional, Toni é apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, que esteve na cidade semanas atrás para realizar uma espécie de lançamento da pré-candidatura dele.
Cunha é delegado de Polícia Federal, cargo do qual está licenciado desde a sua estreia na política em 2016, primeiramente como vice-prefeito e agora deputado estadual em segundo mandato.
Na noite desta segunda-feira (5), último dia para realização de convenção partidária, Dirceu ten Caten foi confirmado candidato à prefeitura pelo Partido dos Trabalhadores (PT), em evento realizado na sede social do Sindicato dos Trabalhadores no Comércio do Município de Marabá (Sindecomar). Seu vice só foi anunciado oficialmente em cima da hora: Emanoel Rodrigues, do PCdoB.
Entre os nomes de projeção estadual do PT, estiveram presentes o senador Beto Faro, os deputados federais Maria do Carmo e Airton Faleiro, e a deputada estadual Livia Duarte. A convenção contou também com a participação de candidatos a vereador pelo partido, além do PcdoB, PSOL e Rede, os três aliados em prol do nome de Dirceu. O grupo foi batizado de “Coligação Marabá Pode Mais”.
Com a volta de Luís Inácio Lula da Silva à Presidência da República, o PT voltou a apresentar candidato a prefeito de Marabá depois de 16 anos. A última concorrente foi exatamente a mãe de Dirceu, Bernadete ten Caten, que não conseguiu se eleger.
Dirceu é advogado por formação e está no seu terceiro mandato consecutivo como deputado estadual, sendo o atual líder do partido na Assembleia Legislativa.
- veiculem propaganda política;
- transmitam ainda que sob a forma de entrevista jornalística, imagens de realização de pesquisa ou de qualquer outro tipo de consulta popular de natureza eleitoral em que seja possível identificar o entrevistado ou em que haja manipulação de dados;
- dar tratamento privilegiado a candidata, candidato, partido político, federação ou coligação, inclusive sob a forma de retransmissão de live eleitoral;
- veicular ou divulgar filmes, novelas, minisséries ou qualquer outro programa com alusão ou crítica voltada especificamente a candidatos, partidos políticos, federações ou coligações, mesmo que dissimuladamente, exceto programas jornalísticos ou debates políticos;
- divulgar nome de programa que se refira a candidatos escolhidos em convenção, ainda se preexistente, inclusive se coincidente com seu nome ou nome escolhido para constar da urna eletrônica, hipótese em fica proibida sua divulgação, sob pena de cancelamento do respectivo registro.
