De acordo com a médica pneumologista Maruza Freitas, que atua como coordenadora do Serviço de Pneumologia do Hospital Otávio de Freitas (HOF), neste período, também é comum o registro de infecções virais como gripes e resfriados. “Em algumas regiões onde ocorre o aumento da concentração de pólens liberados na floração de diversas espécies de flores e também das árvores, pacientes suscetíveis podem desencadear crises alérgicas, comprometendo a qualidade de vida e, temporariamente, a capacidade colaborativa”, explicou.

As crises mais comuns são em pacientes com asma alérgica, rinite, conjuntivite e em portadores de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). Os principais sintomas observados incluem aumento da tosse, falta de ar, obstrução nasal e coriza, o que pode exigir atendimento médico de emergência ou visitas antecipadas ao especialista para prescrição de tratamento dos sintomas.

Para passar pela primavera de maneira saudável, a pneumologista recomenda que os pacientes crônicos mantenham o tratamento regular, evitem a exposição ao sol nos horários mais quentes e se mantenham bem hidratados.

Ela ainda ressaltou que atualização do calendário vacinal, preferencialmente no primeiro semestre de cada ano, também é essencial para reduzir a incidência de infecções virais.

Com cuidados adequados, é possível enfrentar a estação com mais segurança e qualidade de vida.