Em agosto, o acusado de matar a tatuadora será levado a julgamento popular.

A magistrada Alessandra Rocha da Silva Souza, responsável pela 1a Vara Criminal de Marabá, marcou para o dia 7 de agosto de 2025 a audiência de julgamento do tatuador Willian Araújo Sousa, conhecido como “Will Sousa”, acusado do assassinato da jovem tatuadora Flávia Alves Bezerra, de 24 anos. “Will” matou a vítima por estrangulamento e enterrou-a em uma cova clandestina na zona rural de Jacundá, com a assistência da companheira dele, Deidyelle Oliveira Alves, e de um irmão da mulher, David de Oliveira Alves. O delito aconteceu em 15 de abril de 2024, contudo, somente dez dias depois o crime foi resolvido, quando o corpo foi encontrado e o casal foi detido pela Polícia Civil do Pará.

Segundo o Ministério Público, depois de cometer o delito, Will pediu auxílio à sua companheira, Deidyelle Oliveira Alves, para esconder o corpo da vítima na área rural de Jacundá. Deidyelle será julgada pelos crimes de ocultação de cadáver e fraude processual, porém ainda não foi estabelecida uma data para o seu julgamento. Will é defendido pela advogada Cristina Alves Longo, enquanto a acusação é responsabilidade do Ministério Público e do defensor público Diego Souza.

O incidente causou grande impacto nas mídias sociais, com parentes e amigos de Flávia monitorando de perto o progresso do caso. Deve-se intensificar a mobilização até o dia do julgamento.

Will Sousa foi detido no dia 25 de abril de 2024, no escritório do seu advogado. Deidyelle foi presa no mesmo dia, em Tucuruí, e posteriormente encaminhada para o Complexo Penitenciário de Marabá. Em maio de 2024, ela recebeu liberdade condicional e aguarda a decisão judicial.

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