Marinha retoma busca por três vítimas que seguem desaparecidas após queda de ponte

Há ainda três vítimas que não foram encontradas. Nesta quinta (9), novos mergulhos serão realizados em áreas ainda não exploradas, no sentido da correnteza do rio Tocantins.

A Marinha decidiu estender as operações de busca e resgate às três vítimas que seguem desaparecidas, após a queda da ponte JK, que liga Aguiarnópolis (TO) a Estreito (MA). Ao todo, 14 pessoas morreram.

A decisão foi tomada após o Consórcio Estreito Energia (CESTE) ter comunicado que poderia conter a vazão das águas da usina hidrelétrica de Estreito por mais alguns dias, o que viabiliza janelas de mergulho.

Antes, a Marinha havia informado que as operações de resgate poderiam ser encerradas – e chegaram a ser suspensas durante a quarta (8) -, caso não houvessem novos indícios que levem à localização dos últimos desaparecidos. Nesse caso, os trabalhos só seriam retomados “caso surjam novas informações concretas que contribuam para a localização das vítimas”.

A decisão foi tomada após o Consórcio Estreito Energia (CESTE) ter comunicado que poderia conter a vazão das águas da usina hidrelétrica de Estreito por mais alguns dias, o que viabiliza janelas de mergulho.

Antes, a Marinha havia informado que as operações de resgate poderiam ser encerradas – e chegaram a ser suspensas durante a quarta (8) -, caso não houvessem novos indícios que levem à localização dos últimos desaparecidos. Nesse caso, os trabalhos só seriam retomados “caso surjam novas informações concretas que contribuam para a localização das vítimas”.

Vítimas do desabamento da ponte entre MA e TO que continuam desaparecidas — Foto: Divulgação

Das 17 vítimas do desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga o Maranhão ao Tocantins, 14 já foram localizadas e identificadas. Porém, três pessoas seguem desaparecidas.

Os desaparecidos são Salmon Alves Santos, de 65 anos e Felipe Giuvannuci Ribeiro, 10 anos que são, respectivamente, avô e neto. Além deles, o maranhense Gessimar Ferreira da Costa, de 38 anos também está entre os desaparecidos.

A correnteza do rio Tocantins também gera dificuldade para o resgate dos corpos das vítimas que ainda não foram encontradas.

A suspeita é que abertura das comporta da hidrelétrica de Estreito deve ter contribuído para arrastar os corpos e materiais para mais longe do local da queda da ponte. A abertura das comportas foi necessária porque chove na região e a água represada tinha chegado no limite.

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