Saúde: Com sucesso, HMI conduz parto de gêmeos classificado como de alto risco

Ao descobrir que estava grávida de gêmeos, Milena Oliveira, 23 anos, experimentou uma mistura de emoções. Alguns desses sentimentos foram o medo e o desespero, especialmente porque uma gestação gemelar é vista como de alto risco. O nascimento de Gael e Gabriel ocorreu na última terça-feira, 28, com 34 semanas de gestação, no Hospital Materno Infantil de Marabá (HMI). Ambos nasceram com 1,925 kg e 2,186 kg.

Milena teve contrações, buscou atendimento no HMI e foi prontamente examinada por um ginecologista. Com a intensificação das contrações, ela foi internada no centro obstétrico e reavaliada, revelando dilatação do útero.

Eu estou muito ansiosa para ver os bebês. Fui bem atendida no Materno. E deu tudo certo, graças a Deus. Está todo mundo bem”, afirma Milena, que ainda não viu os filhos, que estão na Unidade de Cuidados Intensivos (UCI).

Os gêmeos nasceram com bom prognóstico e um deles precisou do CPAP, aparelho utilizado para oxigenação. Ambos estão em observação até estarem aptos para a alta médica. O diretor técnico do HMI, Fábio Farias, celebra o nascimento dos gêmeos e relembra também quando foi decidido o tipo de parto diante da necessidade de atuação médica.

Fábio Farias, diretor técnico do HMI

“A cesárea foi indicada porque ela tinha sete centímetros de dilatação no trabalho de parto, não ia conseguir esperar. ‘Temos que resolver, temos que salvar a vida da paciente, a vida dos recém-nascidos’. Nós tínhamos todas as condições para receber essa paciente? Não. Mas a gente fica diante desse dilema médico, social, para resolver a situação. Então, eles nasceram aqui e os pediatras nos ajudaram”, pontua.

Atualmente, o HMI realiza entre 500 e 600 partos por mês e cerca de 2 mil atendimentos para as gestantes, que passam por avaliação, medicação e ultrassonografia quando necessário. Além disso, o hospital é de portas abertas e atende pacientes de Marabá e  região (cerca de 23 municípios).

O diretor administrativo do HMI, Vagner Luiz Araújo da Silva, reforça o trabalho da equipe do hospital no atendimento à Milena, Gael e Gabriel, sempre pensando no melhor para os pacientes.

Vagner Luiz Araújo da Silva, diretor administrativo do HMI

“Observamos o empenho da equipe em todas as formas. O atendimento foi bom desde a entrada. Ela foi avaliada, levada diretamente para o bloco e também foi feita uma avaliação muito boa lá. Por conta dessa necessidade que a gente sabia da dificuldade que poderia ser receber essas crianças aqui. Foi um desafio bem grande e, graças a Deus, deu tudo certo”, ressalta.

A mãe de Milena e avó dos gêmeos, Maria Janaína Santos, avalia o atendimento recebido  no hospital e deixa um recado para que as pessoas conheçam o trabalho do HMI.

Milena Oliveira e Maria Janaína Santos, avó dos gêmeos

“Hoje, eu avalio que ela teve um bom atendimento desde a hora que a gente deu entrada. Aqui, ela teve um excelente atendimento. Eram duas crianças prematuras e eu estava com bastante medo que acontecesse algo com meus netos e com minha filha. Um alívio muito grande. A mensagem que eu deixo, é para as pessoas saberem a verdade. Procurar saber a verdadeira história porque na mídia sai muita coisa que não é verdade”, destaca.

 

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