A campanha contra o assédio, liderada pela Procuradoria da Mulher, foi marcada por panfletagem.

Mesmo com chuva fina, mais de cinquenta mulheres e homens participaram da ação de panfletagem da campanha “Não é Não” contra o assédio às mulheres em todos os ambientes, especialmente no Carnaval, quando são registrados muitos casos dessa natureza.

A campanha, realizada no semáforo da BR-230, em frente à Câmara Municipal, foi uma mobilização da Procuradoria da Mulher da Câmara, com apoio de várias entidades, como o Comdim (Conselho Municipal de Defesa e dos Direitos da Mulher de Marabá), e da Coordenadoria Especial de Políticas Públicas para a Mulher, entre outras .

A vereadora Maiana Stringari avaliou que a ação de mobilização da Procuradoria da Mulher foi extremamente positiva, levando conscientização à sociedade. “Esse é o primeiro evento da Procuradoria da Mulher em 2025, e ter tantas pessoas unidades nesse projeto é muito especial, com mulheres e homens juntos com um mesmo objetivo. A importunação sexual tem um índice muito elevado no Carnaval e precisamos reforçar o ‘Não é Não’, para que as pessoas tenham respeito mútuo. Vamos lutar pela inserção ainda maior das mulheres na política e nos programas sociais”, disse Maiana.

A experiente vereadora Dra. Cristina Mutran também vestiu a camisa do “Não é Não” e foi à rodovia ajudar na campanha de mobilização contra o assédio. Para ela, a ação da Câmara teve um resultado positivo e nem a chuva atrapalhou a panfletagem e contato com os condutores. “Essa é uma grande concentração de mulheres, mas principalmente de homens. O resultado positivo se percebe com tantos condutores baixando os vidros de seus veículos e recebendo panfletos e parabenizando pela ação”, celebra Cristina Mutran.

Cláudia Silene Alves, coordenadora da equipe técnica da Procuradoria, diz que ação desta quinta-feira vai além da campanha e busca garantir que políticas públicas sejam efetivamente aplicadas. “Nosso papel é estimular, fiscalizar e movimentar políticas para as mulheres marabaenses, garantindo que as leis já existentes sejam, de fato, cumpridas”.

A campanha reforça a urgência de uma cultura de respeito e segurança para todas as mulheres. Ter o apoio de diferentes setores da sociedade também garante maior visibilidade e força na luta contra o assédio, a violência e tantas outras formas de opressão. É sempre importante lembrar que o Carnaval pode – e deve – ser um espaço de celebração, mas sem falta de consentimento ou violência

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