A juíza Alessandra Rocha da Silva Sousa interpretou a ausência do advogado Arnaldo Ramos e da equipe defensiva de Sara Nunes Ferreira como uma demonstração de má fé. O Tribunal do Júri, que estava agendado para esta quinta-feira (29) no Fórum de Marabá, precisou ser adiado para o dia 4 de dezembro devido à falta de representação legal. Sara é acusada de matar Ana Beatriz Machado.
Em declaração a impresa Arnaldo Ramos anunciou sua intenção de recorrer da decisão que o removeu do caso
A suspensão da audiência gerou revolta e descontentamento entre a família da vítima, representantes do Ministério Público do Estado do Pará e a comunidade que acompanha o caso desde que o crime aconteceu em 7 de janeiro de 2024.
Ao certificar que o júri não ocorreria nesta manhã, a juíza Alessandra Rocha da Silva Sousa decidiu manter a detenção preventiva da ré e estipulou que Sara tem até 15 dias antes da nova data para contratar um novo advogado. Se isso não acontecer, a Defensoria Pública irá assumir a defesa. A juíza também informou que a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) foi notificada para investigar a conduta de Arnaldo Ramos, assim como o Ministério Público, que recebeu uma cópia completa do processo.