A Câmara Municipal de Marabá (CMM) decidiu, em sessão ordinária nesta terça-feira (26), pelo arquivamento de cinco denúncias apresentadas contra o prefeito Toni Cunha Sá (PL). O relatório da comissão processante, que recomendava a rejeição das acusações, foi colocado em votação após sucessivos adiamentos.

Cada denúncia foi apreciada separadamente pelo plenário. A primeira, relacionada à adesão a ata de registro de preços, foi arquivada com 16 votos favoráveis e um contrário. Votaram a favor do arquivamento os vereadores Aerton Grande, Cabo Rodrigo, Dato do Ônibus, Dean Guimarães, Fernando Henrique, Maiana Stringari, Márcio do São Félix, Marcos Andrade, Miterran Feitosa, Orlando Elias, Pacheco, Pastor Ronisteu, Pedrinho Corrêa, Priscila Veloso e Ubirajara Sompré. Apenas a vereadora Vanda Américo foi contrária ao arquivamento de todas as denúncias.

O mesmo resultado se repetiu nas demais votações: na segunda denúncia, que tratava da dispensa de licitação para aquisição de injetáveis; na terceira, que tratava de quebra de decoro; na quarta, referente à requisição administrativa do Hospital Santa Terezinha; e na quinta, sobre a pintura de barreiras na BR-230. Em todas, o placar se manteve em 16 votos pelo arquivamento e um contrário.

Dados de pesquisa de opinião realizada recentemente indicaram índices positivos de avaliação da atual gestão municipal. Levantamento do Instituto Ampla, realizado entre 3 e 6 de agosto com 750 moradores da sede e da zona rural, apontou que 75,1% da população aprovam a administração do prefeito, enquanto 14,7% a desaprovam. A margem de erro é de 3,6 pontos percentuais.

Na classificação sobre o desempenho da gestão, 51,8% consideraram o trabalho como ótimo ou bom, 32,3% avaliaram como regular e 9,1% como ruim ou péssimo. O mesmo levantamento mostrou que 74,1% dos entrevistados acreditam que a administração está no caminho certo e 80,1% projetam melhora para o município nos próximos meses. Ainda segundo a pesquisa, 86,3% dos moradores consideram Marabá um bom lugar para viver, contra 1,7% que avaliam de forma negativa.

Com a decisão da Câmara, os processos contra o chefe do Executivo municipal foram encerrados