A Justiça do Pará decidiu que o julgamento de Willian Araújo Sousa, conhecido como “Will Sousa”, acusado de assassinar a tatuadora Flávia Alves, será realizado a portas fechadas em Marabá, com início previsto para a próxima segunda-feira. O Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) negou o pedido de desaforamento, alegando que a repercussão do caso nas redes sociais foi impulsionada pela própria defesa do réu, o que não justifica a alegação de insegurança jurídica. A advogada de defesa, Cristina Longo, informou que, embora a liminar para o desaforamento tenha sido negada, o mérito do pedido ainda será analisado pelo TJPA. O processo está atualmente suspenso devido à COP30.

Flávia Alves desapareceu em Marabá em 15/04/2024. Willian Araújo Sousa, colega obcecado, é o principal suspeito. A Operação Anástasis prendeu Willian e sua esposa, Deidyelle. O corpo de Flávia foi encontrado em 25/04/2024, morta por estrangulamento. Willian responde por homicídio qualificado, feminicídio, ocultação e fraude; Deidyelle por ocultação e fraude. Willian aguarda julgamento, Deidyelle está livre.