Sem disparo de arma de fogo, sem perseguição policial e sem público. Esse foi o enredo de um assalto à agência do Banco Bradesco da cidade de Jacundá, ocorrido na madrugada de terça-feira, 1º de setembro. A gerência divulgou apenas o roubo de duas armas de fogo. E o banco está com atendimento suspenso.
A ação da quadrilha aconteceu de modo silencioso. A Reportagem apurou que dois vigilantes foram abordados pelo bando formado entre cinco e sete homens fortemente armados. O grupo permaneceu por mais de 20 minutos dentro da agência e destruiu diversos equipamentos eletrônicos, entre eles alguns terminais de autoatendimento. Com isso, a agência suspendeu o atendimento ao público.
O bando saiu da agência do mesmo modo que entrou e os moradores da cidade e as forças de segurança souberam do fato apenas na manhã de terça-feira. Com isso, o assalto não teve público, nem perseguição policial e nem tiros.
O caso chegou ao conhecimento da Delegacia de Polícia Civil somente na tarde de terça-feira, muitas horas depois do assalto ter ocorrido. Em contato com a delegacia local, foi informado que um boletim de ocorrência foi registrado pela gerência e as informações contidas no documento informam apenas o roubo de duas armas de fogos pertencentes aos vigilantes. O banco não informou sobre dinheiro roubado.
A Delegacia de Repressão a Roubos a Bancos (DRRB), vinculada à Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), assumiu o comando da investigação. Foi solicitada uma equipe do Centro de Perícias Cientificas Renato Chaves de Marabá para realizar levantamento do sinistro.
O último assalto à agência havia ocorrido em 14 de agosto de 2018. Na ocasião, 10 homens renderam uma guarnição da Polícia Rodoviária Estadual, fizeram refém um motorista e mais 4 moradores e invadiram o banco. (Antonio Barroso