Gilberto Gil é eleito para Academia Brasileira de Letras

Dono de uma extensa discografia com mais de 50 álbuns, Gil é considerado um dos maiores artistas do Brasil e simbolo da Tropicália, o movimento cultural que trouxe inovações estéticas nos anos 1960.

Dono de uma extensa discografia com mais de 50 álbuns, Gil é considerado um dos maiores artistas do Brasil e simbolo da Tropicália, o movimento cultural que trouxe inovações estéticas nos anos 1960.

Gil disputava a posição com o poeta e compositor Salgado Maranhão e com o escritor Ricardo Daudt. Com a eleição do artista, a ABL tem agora dois membros negros: Gilberto Gil e o acadêmico Domício Proença Filho.

Fernanda Montenegro é eleita para a Academia de Letras

A eleição desta quinta-feira (11) foi a segunda após a retomada das atividades presenciais da ABL. Na semana passada, Fernanda Montenegro foi eleita para a cadeira de número 17. Até o final do ano, serão escolhidos mais três imortais da Academia.

Dono de uma extensa discografia com mais de 50 álbuns, Gil é considerado um dos maiores artistas do Brasil e simbolo da Tropicália, o movimento cultural que trouxe inovações estéticas nos anos 1960. Vencedor de dois prêmios Grammy Awards e dois Grammy Latino, o cantor, compositor e produtor musical, foi nomeado “Artista pela Paz”, pela Unesco em 1999.

Ele também publicou o livro “Todas as letras” em 1996, cumprindo o pré-requisito de ter pelo menos um título publicado para poder se candidatar à ABL. Em 1988, o cantor foi vereador de Salvador. Entre 2002 e 2003, ele atuou como ministro da Cultura do primeiro governo Lula.

Instituição cultural inaugurada em 20 de julho de 1897, com sede no Rio de Janeiro, a Academia Brasileira de Letras (ABL) tem como objetivo o cultivo da língua e da literatura nacional. A ABL é composta de 40 membros efetivos e perpétuos, o que significa que após ser eleito, o vínculo do acadêmico com a instituição dura até o fim de sua vida. A ABL tem ainda sócios correspondentes estrangeiros.

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