A Divisão de Vigilância Sanitária (Divisa), órgão ligado à Secretaria Municipal de Saúde, está na fase final da programação das ações elencadas como foco para este ano de 2020. Clínicas de estética, açougues, academias de ginástica e comércio de leite e derivados, como queijos, por exemplo, estão na mira da fiscalização, sobretudo este último segmento.
É o que antecipa ao Zeca News o coordenador da Divisa, Daniel Soares da Silva, observando que é grande na cidade a incidência o comércio de leite sem a devida procedência. “É aquele leite vendido em latão, nas padarias, em embalagens de plástico, sem identificação de rótulo”, salienta ele.
Daniel afirma que a Divisa tenta conscientizar a população para não consumir esse leite, que não tem a qualidade devida que deveria ter: “A gente está fazendo esse alerta para que a população fique atenta à aquisição desse leite e possa evitar qualquer agravamento da saúde. Não temos como saber se ele foi extraído da forma como mandam as normas sanitárias”,
Assim também como o leite, alerta o coordenador da Divisa, o queijo que está sendo vendido sem rotulagem não pode ser consumido pela população. “Também por não sabermos a procedência [do produto]”, afirma ele.
O que dá procedência ao leite, explica Daniel Soares da Silva, é o selo de inspeção municipal, estadual ou federal. O produto deve estar devidamente rotulado, com o número do selo de inspeção na embalagem. É isso que dá segurança para a população consumir, o produto que está sendo inspecionado. “Por isso pedimos que a população atente para esse fato”.
Daniel afirma, no entanto, que o queijo produzido de forma artesanal, em pequena escala, até pode ser consumido, mas, quando produzido em grande quantidade, não tem como comprovar a qualidade. “Como foi noticiado recentemente, muito queijo foi apreendido e descartado de um laticínio, que produzia sem quesitos técnicos de segurança alimentar na produção nem na manipulação. Por isso a população deve ficar alerta a esse tipo de produto”, aconselha o coordenador da Divisa.
